Cotação

14/11/2011

Entenda a área de compras do seu varejo

A área de Compras é o coração da empresa já que é lá onde todo processo começa. Isto se o seu negócio for da área de Vendas. Não basta garantir um melhor custo e uma melhor margem, mas garantir a sobrevivência do negócio a longo prazo.Portanto é de grande importância saber avaliar o desempenho do setor de Compras. Para começar esse assunto é importante detalhar como se divide o processo de compras, que podemos achar facilmente em literaturas sobre o assunto (Rosenberg 1996 e Kotler 2000) e no dia-a-dia de empresas com a área comercial bem estruturada:

OITO PASSOS PARA UM BOM PROCESSO DE COMPRAS
Indentifique e avalie a necessidade de abastecimento.
Verifique a demanda para saber quanto se deve comprar.
Conheça detalhadamente os produtos a serem comprados, principalmente os itens que demandam maior conhecimento técnico.
Procura de fornecedores em potencial que podem influenciar no processo de compras.
Aguarde as propostas dos fornecedores.
Analise as propostas por diferentes critérios, tais como prazos, quantidades, negociação de preços, entre outros.
Fechada a compra é onde começam as análises operacionais: recebimento, tempo de entrega, fluxo de produtos do fornecedor para o comprador, responsabilidades e outras.
A fase final serve para reavaliar todo o processo em busca de melhorias ou falhas a serem corrigidas. Um fornecedor que não atendeu ao contrato de venda pode ser até eliminado.
A FUNÇÃO DO COMPRADOR
A função do Comprador não se limita no processo de Compras. Uma boa gestão passa necessariamente pela análise detalhada do desempenho dos produtos do setor.A divisão das linhas de produtos mais importantes no negócio, e linhas menos representativas dentro de um setor irá facilitar no momento da divisão do trabalho pelos compradores. Quanto melhor for feita a divisão dos Compradores por Setores, melhor e mais fácil se torna o acompanhamento dos resultados por item, grupos, linhas e setores.
Fazer o gerenciamento de categorias, otimizando assim o sortimento e o espaço de mercadorias na loja, de forma a atrair eficientemente o consumidor. Atentar-se à velocidade de reposição das mercadorias na loja, evitando rupturas. Criar promoções eficientes que tragam o cliente para a loja, sem que isso se torne o ponto principal nas vendas, aumentando o faturamento, porém diminuindo o lucro.Existem alguns processos que facilitam o gerenciamento na área de Compras, mas o principal é atenção e análise, conhecimento completo da área e acompanhamento de resultados. É o que garantirá bons resultados.
Fonte:
Patrícia Portella
Consultora de Varejo – RTC Consultoria

As lições de um ícone do varejo de luxo

Por ALEXIS SWERDLOFF
Hoje em dia, quando Ira Neimark passeia pelo shopping de Westchester, perto de sua casa em Harrison, no Estado de Nova York, faz careta. "Fico chocado com a falta de vendedores no chão das lojas, pela maneira como se vestem e sua falta de cortesia", diz o antigo diretor-presidente da Bergdorf Goodman.
Durante um almoço, enquanto terminava um risoto de cogumelo, Neimark pediu um sorvete de baunilha com calda de chocolate para dividir com uma repórter e explicou que foi justamente a sua devoção ao atendimento ao cliente — e a grande dificuldade atual dos varejistas americanos de conseguir atrair compradores — que o inspiraram a escrever "The Rise of Fashion and Lessons Learned at Bergdorf Goodman "(algo como: "A Ascensão da Moda e as Lições Aprendidas na Bergdorf Goodman", ainda sem tradução no Brasil).

Publicado em outubro nos EUA pela Fairchild Books, o livro oferece parábolas sobre a ascensão de um jovem que não terminou o ensino médio até a presidência executiva da Bergdorf, que ele transformou de "uma loja envelhecida, chata e cara numa loja jovem, empolgante, cara e imponente". Ele lembra suas experiências na loja e o que achou de estilistas como Donna Karan. ("Quando ela tinha um pequeno negócio, o ego também era pequeno — agora ela tem um grande negócio"), as irmãs Fendi ("Sempre buscando o melhor negócio e geralmente encontrando-o") e Michael Kors ("Perfeito para o papel com seu talento e bela aparência").
Se o clima permitir, todo dia o energético Neimark, de 90 anos, joga meia partida de golfe, almoça tranquilamente com a mulher com quem é casado há mais de 60 anos, Jackie, responde a cartas e cuida de vários projetos. "Sempre falamos das pessoas que conhecemos no decorrer dos anos e alguns dos momentos mais divertidos que tivemos; vivenciamos uma época que acho que nunca mais se repetirá". Aqui vão algumas das lições que Neimark aprendeu e a história por trás delas.
1. "Uma das coisas mais importantes de uma carreira é que tipo de primeira impressão você dá aos exeutivos que são cruciais para guiar e decidir seu futuro no mundo dos negócios."
A explicação: Neimark começou a carreira no varejo durante a temporada de fim de ano de 1938, quando foi contratado como porteiro assistente temporário na nova butique masculina da Bonwit Teller, a 721 Club. No primeiro dia, quando os chefões da Bonwit, William M. Holmes e Abraham Schuel, entraram na loja, Neimark os cumprimentou: "Bom dia sr. Holmes. Bom dia sr. Schuel." Eles ficaram tão impressionados que ligaram para o departamento de pessoal e mandaram manter Neimark no emprego depois do Natal.

2. "Os clientes sempre estão buscando algo novo para tornar suas vidas um pouco mais empolgantes, não importa idade ou sexo, em épocas boas e em ruins."
A explicação: Foi durante a temporada francesa de desfiles de 1975 que Neimark, então recém-contratado para a presidência executiva da Bergdorf, viu a coleção Peasant, de Yves Saint Laurent. Ele ficou muito impressionado com ela e, sabendo do burburinho em torno da moda francesa, decidiu que precisava convencer Dior e Givenchy a vender suas criações nos EUA exclusivamente na Bergdorf. Sua esperança era que a forte empolgação criada com a chegada dessas coleções à Bergdorf, mais desfiles impressionantes (ele realizou um desfile de Giorgio Armani no rinque de patinação no gelo do Rockfeller Center e um de Fendi na fonte da praça em frente ao famoso prédio nova-iorquino) atrairiam a imprensa especializada e "impulsionariam os estilistas para a primeira página, carregando a Bergdorf Goodman com eles". Deu certo.

3. "Quando aparecer uma oportunidade de conhecer não apenas a realeza como outras celebridades e executivos de alto nível, é importante usar roupas apropriadas e cumprimentar corretamente para deixar uma boa e duradoura impressão."
A explicação: Neimark e a mulher foram convidados para uma recepção da Guilda Britânica de Moda para apresentar varejistas visitantes à princesa Diana. Antes da visita ele telefonou para Ken Williams, gerente da estimada loja de roupas masculinas Turnbull & Asser, para pedir um conselho sobre o que vestir. Williams insistiu em mandar entregar uma gravata azul-petróleo (uma das cores favoritas da princesa para seu marido) e uma camisa branca no quarto de hotel de Neimark na manhã seguinte. Quando foi apresentada a Neimark na fila de convidados, a princesa comentou: "Neimark, a gravata azul combina com seus olhos".

4. "Aceite sempre as oportunidades de conhecer toda empresa relacionada à sua."
A explicação: Neimark conheceu em 1987 Mohamed Al Fayed, então o novo presidente da loja de departamentos londrina Harrods. Enquanto estava no escritório de Fayed, o presidente da grife italiana Jenny passou para dizer oi. Fayed disse a Neimark "que faturamos muito nesta empresa, e tenho certeza que é muito mais que a Bergdorf Goodman". O presidente da Jenny respondeu que "não, a Bergdorf Goodman fatura muito mais que a Harrods". Fayed aparentemente ficou "enfurecido" e gritou para seu gerente de compras e de mercadoria: "Como é que uma loja minúscula da Quinta Avenida vende mais que a Harrods?" Neimark disse: "Não lembro a resposta deles, mas achei que era uma boa hora para ir embora".

5. "Não há dúvida que em qualquer negócio é imperativo saber o máximo possível sobre seus atuais e possíveis clientes."
A explicação: Neimark defende que a pessoa conquiste o "MBA da vida", em que interage com os clientes para descobrir o que está dando certo e o que está dando errado. Ele compara o uso de grupos de pesquisa qualitativa a "chupar bala com papel".

12/11/2011

Preço dos alimentos perde força e inflação começa a recuar IPCA ficou em 0,43% em outubro; em 12 meses, taxa de inflação foi de 6,97%, a 1ª desaceleração nessa ótica desde agosto de 2010 11 de novembro de 2011 | 9h 05

Daniela Amorim, da Agência Estado

RIO - Após ter tido uma falha no site divulgando antecipadamente parte dos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro, o IBGE informou nesta sexta-feira que a inflação oficial acumulou alta de 5,43% no ano.

A taxa de inflação acumulada nos 12 meses encerrados em outubro enfim deu uma trégua, desacelerando de 7,31% em setembro para 6,97% em outubro. O índice mensal ficou em 0,43%.

"Essa é a primeira desaceleração na ótica de 12 meses desde agosto de 2010", disse Eulina Nunes, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional.

Outubro

Também contribuiu para a alta de 0,43% do IPCA em outubro o resultado menor para os alimentos em outubro, de 0,56% ante 0,64% em setembro. Essa diminuição causou impacto de 0,13 ponto porcentual no indicador cheio, abaixo do 0,15 do mês anterior. Entre os principais produtos que contribuíram para este comportamento, destacam-se leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%).

As passagens aéreas tiveram variação menos acelerada em outubro ante setembro, mas continuaram a exercer o principal impacto no IPCA no mês passado, com 0,06 ponto porcentual. O grupo transportes subiu 0,48% em outubro, ante 0,78% em setembro, segundo o IBGE.

Para viagens em outubro, os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens em setembro, quando a alta chegou a 23,40%. O resultado do grupo foi influenciado também pelos combustíveis (de 0,69% para 0,10%), com o preço do litro do etanol indo dos 3,01% de setembro para uma queda de 0,36%, enquanto o litro da gasolina apresentou variação bem menor, indo de 0,51% para 0,17%.

As despesas com habitação também subiram menos: 0,62% ante 0,71% em setembro. Taxa de água e esgoto passou de 1,19% para 0,86%, aluguel, de 0,92% para 0,80%, e energia elétrica, de 0,55% para 0,40%.

O item empregados domésticos, cuja variação havia atingido 1,00% em setembro, reduziu para 0,10% em outubro dentro do grupo despesas pessoais, que subiu 0,22% ante 0,53% no mês anterior. Já os artigos de vestuário avançaram 0,74% em outubro, ligeiramente abaixo do 0,80% de setembro.

Regiões

Porto Alegre teve a maior inflação entre os 11 locais pesquisados pelo IBGE. A alta de 0,98% foi influenciada, principalmente, pelo aumento de 1,16% na tarifa de energia elétrica. As tarifas foram reajustadas em 7,60% a partir de 26 de outubro na região. Além disso, houve pressão de aumento em condomínio (4,46%) e gasolina (4,64%).

A menor variação foi a de Salvador (0,00%), que teve estabilidade devido à queda de 0,22% no grupo Alimentação e Bebidas. O IPCA ficou em 0,67% em Brasília, 0,53% em Curitiba, 0,51% em Belo Horizonte, 0,46% em Fortaleza, 0,43% no Rio de Janeiro, 0,38% em São Paulo, 0,31% em Goiânia, 0,17% em Belém e 0,05% no Recife.

Vazamento

O IBGE foi informado sobre o vazamento das informações sobre o IPCA de outubro, INCC de outubro e emprego industrial de setembro, que seriam divulgadas na manhã de hoje, às 17h38 de ontem. Segundo a direção do centro de Documentação e Disseminação de Informações, um jornalista percebeu o erro e alertou o instituto.

O problema foi causado por uma falha no sistema do banco de dados do IBGE, que passou por uma mudança entre abril e maio deste ano. O sistema permitiu vazamento dos títulos dos releases das três divulgações, porém, a íntegra e os resumos dos textos foram preservados.

A alteração no sistema pode também ter deixado alguns dados de divulgações disponíveis para consulta ao longo de quatro meses. Durante a mudança no sistema de divulgação dos dados, ficou "esquecida" no site do IBGE uma gaveta chamada RSS, onde eram armazenados os releases das divulgações do dia seguinte.

O IBGE informou que recebeu os releases às 17h10 de ontem, e que levou até 20 minutos para retirar os textos do ar, o que teria ocorrido até 17h58.

Desde junho, a gaveta onde ficavam armazenados os releases com os resultados das pesquisas estruturais e conjunturais foi visitada por 1.200 pessoas. Durante o dia de ontem, quando houve informação do vazamento dos dados do IPCA, foram registradas 20 visitas.

"Eu não entendo isso como vazamento, mas sim, a informação estava disponível a partir do momento em que ela era publicada. O arquivo estava disponível para quem quisesse consultar, seja às 17 horas, 17h30 ou 18 horas", disse Ian Nunes, gerente do Centro de Documentação e Disseminação de Informações.

10/11/2011

Rede americana adota FLV no centro da loja. E não é por acaso. Por Redação SM - 19/09/2011

Rede norte-americana com cerca de 100 lojas no Arizona, Texas, Colorado e Califórnia, a Sprouts Farmers Market tem um layout de loja que favorece muito a seção de hortifrútis. Ela fica em uma área bastante nobre de seus supermercados: ocupa literalmente o centro das lojas. E, por uma razão bastante simples. Dali o consumidor é jogado para os demais departamentos. A escolha do FLV (Fruta, Legumes e Verduras) para essa localização se justifica pelo fato de que o setor é campeão de vendas, a exemplo do que normalmente ocorre nos estabelecimentos voltados à compra de reposição.

Quem frequenta a loja de Culver City, localizada na Califórnia, no condado de Los Angeles, pode observar bem essa característica. Inaugurada em junho do ano passado, a filial possui cerca de 1.700 metros quadrados de área de vendas e comercializa aproximadamente 40 mil itens. Suas vendas mensais chegam a US$ 400 mil. Para definir o mix dessa unidade, foi observado o perfil da clientela, bastante diversificado. A partir disso, foram incluídos alguns produtos, como os alimentos naturais. Segundo Doug Sanders, presidente da rede, declarou em reportagem publicada na revista Progressive Grocer, não havia nenhuma loja nos arredores que vendia esse tipo de alimento.

Outra característica do layout é a possibilidade de enxergar toda a loja de qualquer lugar da área de vendas. De todos os cantos, por exemplo, o consumidor visualiza a seção de açougue. Os lácteos são outro departamento fácil de encontrar quando se está percorrendo o supermercado. Nessa área, observa-se a presença de um celeiro, que faz parte da comunicação visual da loja cujo conceito é de remeter a uma fazenda.

Hortifrútis
Localizada na área central do supermercado, a seção responde por 20% a 30% das vendas. A estratégia para esse departamento é unir preço baixo, variedade e serviços. O sortimento do FLV conta com cerca de 200 a 250 itens. Desse total, 70 são orgânicos, adquiridos preferencialmente de produtores locais. Nessas versões, a Sprout procura aplicar uma margem menor ao preço de vendas para elevar o volume, compensando a redução no percentual de lucro.No hortifrútis, o cliente pode experimentar qualquer produto. Basta apenas pedir a um funcionário. A orientação é cortar qualquer fruta que o consumidor queira. Para isso, a rede mantém da abertura da filial até o fechamento da loja um colaborador capaz de responder qualquer dúvida sobre os produtos vendidos na seção.

As frutas, legumes e verduras são entregues pelos fornecedores seis vezes na semana. Há planos de inaugurar um depósito para estocar esses produtos, o que permitirá realizar melhores negociações em função do aumento do volume de compras.

Sortimento diferente
Responsável por 15% das vendas da loja de Culver City, o açougue tem um sortimento amplo que inclui, por exemplo, carne de frango orgânica. O setor funciona no sistema de serviço, pelo qual o cliente pede para cortar na hora o seu pedido. Para a rede, trata-se de uma seção que também atrai público para a loja.

Também se destaca no Sprout a área de alimentos a granel. Nela, são oferecidos cerca de 200 itens, incluindo castanha, frutas, doces e grãos. A seção, que não é muito comum entre os concorrentes da rede, representa mais de 12% das vendas. Nesse departamento, também é possível o cliente experimentar qualquer produto que deseje antes de comprar
A loja conta ainda com uma seção de vitaminas. São cerca de 7 mil SKUs à base de ingredientes naturais que respondem por 10% das vendas, embora em outras lojas da rede essa participação chegue a 20%. A unidade não vende vitaminas sintéticas e recebe os produtos de volta se o cliente achar que não fez efeito.

Outra curiosidade é que, enquanto outros supermercados reabastecem as prateleiras à noite, a Sprout faz isso durante o dia. O objetivo é ter sempre o que o cliente procura.
Fonte: Progressive Grocer com adaptação de Redação SM

08/11/2011

Carrefour faz alerta de lucro após fracasso de fusão no Brasil

MARK POTTER E LEILA ABBOUD - REUTERS

O Carrefour emitiu um quarto alerta de lucro em um ano nesta quarta-feira depois que um plano para aumentar preços não teve sucesso e uma potencial fusão no Brasil fracassou, pelo menos por ora.



As ações do grupo varejista francês caíram ao menor nível em dois anos depois que a empresa afirmou que em relatório de vendas de segundo trimestre que espera que o lucro operacional do primeiro semestre caia 23 por cento. A empresa também reconheceu que cometeu um erro ao ter aumentado preços no início do ano, antes de alguns rivais.


"Este é claramente outro alerta de lucro, o segundo em um mês. "Fique longe da ação", disse um operador baseado em Paris.


A mais recente decepção vai adicionar mais pressão sobre o presidente-executivo, Lars Olofsson, cujo ambicioso plano de transformação do Carrefour, lançado em 2009, está obtendo poucos progressos.


As ações do Carrefour acumula queda de 44 por cento desde setembro do ano passado, mas o sueco parece ter apoio do importante acionistas do grupo, a Blue Capital, uma aliança entre o bilionário do setor de luxo Bernard Arnault com a norte-americana Colony Capital. No mês passado, o Carrefour afirmou que tornaria Olofsson presidente do conselho de administração da empresa, além do posto de presidente-executivo.


A companhia prometeu se concentrar em manter preços baixos, enquanto contém gastos com promoções e programas de fidelidade.


"O estimativa de resultado do primeiro semestre de hoje é menor que nossas estimativas e implica que o progresso de 13,3 por cento no segundo semestre (de modo a elevar o lucro anual) parece agora muito esticado em nossa avaliação", disse o analista Andrew Kasoulis, do Credit Suisse.


As ações do Carrefour foram atingidas duramente na terça-feira, depois que o empresario Abilio Diniz abandonou o plano que tinha de unir o grupo Pão de Açúcar com as operações brasileiras do Carrefour. A desistência ocorreu depois que o BNDES oficializou saída da operação em meio à forte oposição do sócio de Diniz no Pão de Açúcar, a rede francesa Casino.

06/11/2011

APAS lança o Guia da Loja Verde


A Associação Paulista de Supermercados (APAS), engajada na conscientização da população e seus associados quanto aos cuidados com o meio ambiente, lançou nesta sexta-feira (4 de novembro) o Guia da Loja Verde, uma obra de referência para o setor supermercadista, que promove a sustentabilidade em todas as etapas. O presidente da APAS João Galassi, acompanhado do diretor de Sustentabilidade João Sanzovo, do vice-diretor de Responsabilidade Ambiental Antônio Gandra, da Diretoria da entidade e de convidados reuniram-se no Royal Palm Plaza Hotel, em Campinas, interior de São Paulo, para o lançamento da publicação.

O Guia é uma publicação inédita que dá continuidade às ações iniciadas com a Campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, pela substituição das sacolas descartáveis por reutilizáveis. Traz práticas e dicas sustentáveis, abordando temas como economia de água e energia, coleta seletiva de lixo e escolha de materiais mais ecológicos. Todas essas ações resultam em redução de custos, retorno financeiro, valorização da marca, criação de novos relacionamentos comerciais e conscientização.

“A conjuntura de um mundo em constante transformação e a economia globalizada requer uma nova filosofia de negócios, que leve em conta as abordagens econômica, ambiental e social”, diz o presidente da APAS, João Galassi. Para ele, a sustentabilidade deve estar integrada ao planejamento estratégico das organizações, como forma de criar valor para consumidores, fornecedores, acionistas e colaboradores.

O Guia da Loja Verde exigiu o empenho de uma grande equipe de trabalho, incluindo o presidente João Galassi, o diretor de Sustentabilidade João Sanzovo, o vice-diretor de Responsabilidade Ambiental Antonio Gandra, executivos de supermercados que auxiliaram com informações, consultores especializados em gestão ambiental e colaboradores da APAS. O objetivo da publicação é desmistificar o tema e mostrar como é fácil adotar melhorias para promover a economia. Ele ajudará a propagar ações de sustentabilidade de forma objetiva, auxiliando o dia a dia de diretores e gerentes das empresas do setor.

Alguns exemplos citados no Guia são o uso de matérias-primas de origem renovável na construção ou reforma da loja; a adequação dos equipamentos de refrigeração para o consumo de menos energia; o reaproveitamento da água de chuva; o estímulo à coleta seletiva e a reciclagem de resíduos sólidos.

Resíduos sólidos

Um grande desafio do setor é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada em 2010, que estabelece a responsabilidade de todos por tudo o que é produzido, consumido e descartado. A APAS se destaca neste cenário, dando apoio aos associados para que melhorem suas práticas e orientem o consumidor a repensar seus hábitos. Por sua grande representatividade, sendo responsável pelo abastecimento de 85% da população, os supermercados contribuem efetivamente na conscientização de seus clientes para os problemas ambientais derivados dos padrões de consumo.

Lei das sacolas plásticas é discutida na Apas


A Associação Paulista de Supermercados (Apas) promoveu, na sexta-feira da semana passada, em São Paulo, uma reunião para discutir as parcerias e campanhas a serem adotadas nos municípios paulistas onde a lei que proíbe o uso de sacolas plásticas nos supermercados tiver sido regulamentada.

Participaram do encontro os diretores Carlos Ely (Relações Institucionais APAS), do Walmart Brasil; Edivaldo Bronzeri (Convênios e Oportunidades APAS); Palimércio de Luccas (Regionais e Distritais APAS); o vice-diretor Antonio Gandra (Responsabilidade Ambiental APAS); Márcio Milan, Paulo Pompílio, Thatiana Zukas e Carolina Dantas (Grupo Pão de Açúcar); e Gerson Cordeiro Júnior e Daniel Charleaux Roque (Grupo Carrefour).

Na ocasião, decidiu-se que a regulamentação da lei das sacolas será discutida em novembro junto às Prefeituras de São Vicente, Santos e Cubatão, envolvendo as associações comerciais e secretarias municipais do Meio Ambiente e Educação. O objetivo é mostrar a importância de se desenvolver campanhas de conscientização junto à população e alunos da rede pública de ensino sobre o uso consciente de sacolas e a adoção de alternativas, como embalagens biodegradáveis ou retornáveis. A cidade de Jundiaí, cujo projeto-piloto inédito no País aboliu o uso das sacolas tradicionais em 31 de agosto deste ano, foi citada como exemplo de sucesso a ser adotado nos demais municípios.

Vendas no varejo brasileiro têm 1a queda desde abril


REUTERS
As vendas no varejo brasileiro registraram em agosto a primeira queda mensal desde abril, no segundo resultado negativo do ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. as vendas avançaram 6,2 por cento. O recuo foi de 0,4 por cento em agosto sobre julho. EM relação a igual mês do ano passado, O dado mensal indica uma desaceleração do setor e interrompe um trimestre seguido de crescimento, segundo o IBGE. Analistas ouvidos pela Reuters previam queda mês a mês de 0,05 por cento --com faixa de respostas de recuo de 0,70 a alta de 0,30 por cento-- e avanço anual de 7 por cento. Em relação a julho, apenas dois dos 10 setores pesquisados tiveram aumento de vendas --Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e Livros, jornais, revistas e papelaria. As principais quedas foram de Veículos e motos, partes e peças (-4,6 por cento), Material de construção (-2 por cento); e Tecidos, vestuário e calçados (-2,8 por cento). Na comparação anual, todos os setores mostraram crescimento, destacando-se Móveis e eletrodomésticos e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. O IBGE acrescentou que a receita nominal do comércio teve variação positiva de 0,3 por cento mês a mês e alta ano a ano de 12,3 por cento. No ano até agosto, as vendas do setor acumularam expansão de 7,2 por cento e a receita, de 12,3 por cento.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Aviso para varejo sobre lei antiálcool está na internet




SOLANGE SPIGLIATTI - Agência Estado

Os comerciantes de São Paulo já podem baixar pela internet o aviso obrigatório sobre a nova lei antiálcool que proíbe a venda, oferta, fornecimento, entrega e permissão de consumo de bebida alcoólica a menores de 18 anos. Donos de bares, restaurantes, padarias, supermercados, lojas de conveniência e outros estabelecimentos do Estado podem fazê-lo no site www.alcoolparamenoreseproibido.sp.gov.br. O portal também vai disponibilizar, a partir de 19 de novembro, informações sobre os malefícios do álcool para a saúde e os canais de denúncia.Os avisos devem seguir o modelo disponível na seção de download do portal. A lei exige que os avisos sejam afixados nos estabelecimentos em locais de ampla visibilidade e em número suficiente, em todos os seus ambientes. O adesivo deverá ter no mínimo 25 centímetros de largura por 20 centímetros de altura e conter a advertência "A bebida alcoólica pode causar dependência química e, em excesso, provoca graves males à saúde". Em todos os casos, as cores e proporções dos modelos deverão ser mantidas.A multa para o estabelecimento que não tiver os avisos de proibição afixados e com visibilidade adequada pode variar de R$ 1.745 a R$ 26.175, conforme a gravidade da infração e a condição econômica de cada estabelecimento. O valor será dobrado em caso de reincidência. O Estado de São Paulo terá 500 agentes especialmente treinados para garantir o cumprimento da nova lei. Serão 200 fiscais na Capital e outros 300 na região metropolitana, no interior e litoral. As blitze educativas já estão sendo realizadas e a fiscalização com aplicação das penalidades previstas começa em 19 de novembro.