Cotação

16/07/2012

Salário de recém-formado pode chegar a R$ 10 mil Sobre 15 horas Atrás | 0 Comentários.

Quem não sonha em sair da faculdade e receber salário de até R$ 10 mil? Isso é possível graças aos programas de trainees oferecidos por grandes companhias. Geralmente podem se candidatar às vagas profissionais recém-formados das áreas de engenharia, administração, comunicação, economia, comércio exterior e contabilidade.

A Souza Cruz, por exemplo, está recrutando recém-formado. No primeiro ano, o aprovado recebe R$ 5.117. No segundo ano, R$ 6.057. No 18º mês, o contratado se torna gerente, e a partir daí a quantia paga por mês é de R$ 7.625. Consultores do setor contam que há casos de empresas que oferecem até R$ 10 mil de salário.

Para ter mais chances na seleção de qualquer programa de trainee, porém, é necessário seguir algumas regras. Lilian Delamico, consultora de RH do Grupo Nova Visão Humana, destaca que é imprescindível, além de bom currículo, ter segundo idioma, preferencialmente o inglês. E ressalta que antes de buscar esse tipo de conhecimento, é importante falar bem o português. “Muitas pessoas são desclassificadas por cometerem erros simples no nosso idioma.” Gírias são vistas como pontos negativos que podem encerrar o sonho de receber polpudo salário com tão pouca idade.

Disponibilidade para viagens e flexibilidade de horários também são essenciais. Antes de se candidatar, porém, o recém-formado deve investigar o processo de trainee para verificar se é mesmo o que ele espera e se tem realmente vontade de atuar na área que está pleiteando.

Quanto à roupa certa para participar das dinâmicas e entrevistas, Lilian recomenda que primeiro se verifique o estilo da empresa. Os homens, normalmente, devem vestir calça social, camisa e sapato. Em alguns casos, é permitido jeans. Terno e gravata são dispensáveis. Mulheres devem apostar em terninhos, saias abaixo do joelho e calça social com camisa. O salto alto pode ser substituído por sapato social baixo. Camisetas, decotes, perfumes e maquiagens fortes estão proibidos. Mascar clicletes durante a seleção também leva à perda de pontos.

O processo dura cerca de três meses, em que são realizados testes on-line e de inglês, dinâmica de grupo, estudo de caso e entrevista. Nesse período, a desenvoltura do candidato é bastante avaliada. “Quem tem bom marketing pessoal tem 80% de chance de conseguir vaga de trainee. E isso inclui bom vocabulário, vestimenta adequada, conhecimento de atualidades, tecnologia e falar também sobre lazer, não somente sobre estudos.”



ATALHO – A grande diferença entre o estagiário que é efetivado ou o recém-formado que entra em uma empresa – ambos ganhando o piso da categoria – é que o trainee é preparado durante dois anos para assumir cargos de comando, estratégicos e de inovação. “Durante o processo em que o profissional é treinado, quando o jovem passa por vários setores, ele recebe salário de analista e assim que o programa termina já parte para salário de gestor ou coordenador”, diz Lilian.

13/07/2012

Contador dobra número de clientes com vídeos

Empresário investiu apenas R$ 10 mil e tornou-se sensação na internet com vídeos sobre contabilidade

Há quatro, cinco anos, nenhum aspecto na rotina de Vicente Sevilha levava a supor que, dali a pouco tempo, ele conquistaria o prêmio Estadão PME na categoria Comunicação e Marketing. Nada mais natural, afinal, estratégias de divulgação e posicionamento de marca simplesmente não passavam pela cabeça do empresário, homem de finanças e que há duas décadas administra seu escritório de contabilidade no bairro da Casa Verde, localizado na capital paulista.

A transformação ocorreu quando Sevilha decidiu reservar R$ 10 mil do orçamento mensal do empreendimento para tirar do papel um projeto caseiro de treinamento da equipe.

Uma ideia que ele mesmo concebeu. Com cerca de 100 funcionários na empresa, a intenção do contador era estabelecer um canal para manter o time de funcionários atualizado a respeito das novas regras do setor “que mudavam e continuam mudando em um ritmo difícil para qualquer um acompanhar”.

Sevilha bolou pequenas aulas em vídeo sobre contabilidade, passou a publicar esse material no portal da empresa e em um site específico para este tipo de conteúdo na internet. Em seguida, o empreendedor comunicou a novidade a todos os funcionários. Mas o que o empresário talvez não esperasse foi o resultado obtido – extremamente positivo – no escritório e fora dele.

“É difícil de acreditar, mas com os nossos vídeos a empresa mudou de patamar. Os contadores passaram a querer trabalhar na Sevilha Contabilidade. Nosso escritório tornou-se desejado pelos clientes. Passei até a ser procurado pela imprensa para dar entrevistas”, explica Vicente. As aulas elaboradas e gravadas pelo empresário com as dicas tinham caído no gosto do internauta.

Dessa forma, não é de se estranhar que em três anos de produção os vídeos registram mais de 1,5 milhão de visualizações no Youtube. “O conteúdo é acessado principalmente por estudantes de contabilidade e profissionais do setor”, afirma.

Na esteira da popularidade repentina que foi alcançada, Sevilha diz que agora é reconhecido nas ruas e o escritório comandado por ele dobrou o número de clientes “de 200 e poucos para 400 e poucos”.

Prestígio

“Ganhamos prestígio. A gente virou referência no mercado. Temos relatos de que até os funcionários que saem de nosso escritório são mais rapidamente absorvidos por outras empresas”, conta o empresário.

Sem revelar números, o empreendedor também comemora o resultado financeiro da empreitada. “Nosso faturamento mudou sensivelmente. Posso dizer que, também por conta dos vídeos, vamos pagar neste ano um salário e meio a mais para cada integrante da nossa equipe”, destaca o empresário.

Vicente Sevilha conta que neste momento, para manter a justificada fama virtual, desdobra-se em um ritmo intenso de produção. Nos primeiros anos do projeto, por exemplo, ele publicava um vídeo por dia na web.

Hoje em dia a frequência é menor. Uma aula é publicada a cada dois dias – os boletins têm entre dois e seis minutos de duração e abordam temas como multas trabalhistas, impostos sobre importação, IOF, Imposto de Renda, Dacon e outras siglas que fazem do ramo uma verdadeira sopa de letrinhas para os leigos.

Shopping

O empreendedor, mesmo após tanto sucesso, ainda surpreende-se com o resultado da iniciativa. “Outro dia estava no Burguer King, em um shopping de Curitiba, e um rapaz que estava me olhando por um tempo veio até mim e perguntou: ‘você não é o Vicente Sevilha da internet?’

A fama, claro, é sempre que possível dividida com a equipe de trabalho do escritório. “Quando comecei, pensava que o assunto um dia acabaria. Mas estamos nisso há três anos e, acredite, não faltam temas. Já falamos sobre muitas coisas e ainda têm muitas outras para tratar. Esse projeto nasceu para os meus funcionários e deu no que deu”, afirma orgulhoso o vencedor do Prêmio Estadão PME.

40% não vão cumprir prazo do SPED

Pesquisa indica que mais de 40% das empresas nacionais admitem que não vão cumprir o prazo da entrega da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (SPED) por empresas tributadas pelo lucro presumido, agendado para setembro.

O estudo foi realizado pela ASIS Projetos com 628 companhias nacionais, especialmente em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Os dados foram publicados pelo site Convergência Digital.

Segundo o levantamento, os problemas não se resumem à data: 52,6% dos empresários afirmam que seus arquivos não estarão em conformidade com o guia prático e a legislação vigente até lá.

Os apontamentos fazem referência a cerca de 40% do total de participantes do estudo, excluindo-se as empresas tributadas pelo lucro real, cuja entrega dos arquivos já foi realizada em março.

MOTIVOS
Os itens identificados como os que mais impactam no desempenho e conclusão desse tipo de projeto são as dificuldades sistêmicas com ERP e Software Houses (53%), e a interpretação dos manuais e regras de negócios (44%).

Desconhecimento também foi apontado como um fator crítico por 40% dos entrevistados.

Planejamento empresarial sob a visão jurídica-tributária

Bianca Langiu Carneiro

Abrir e manter uma empresa não é tarefa fácil. Aos micro e pequenos empresários, então, é como “”matar um leão por dia”". Capital escasso, dificuldade de investimentos e expansão, custo fixo desproporcional aos rendimentos, falta de mão-de-obra qualificada e comprometida, alta carga trabalhista e tributária.
Segundo pesquisa do Sebrae, de 100 empresas abertas, 60 delas fecham as portas até o segundo ano de existência, número extremamente alarmante! E atenção: o problema em regra está na própria administração da empresa. Não basta ser um empreendedor, é preciso ter comportamento empreendedor. E organização e planejamento são palavras-chave para o que se considera um bom comportamento empreendedor.

Parece muito simples dizer que uma empresa, para prosperar, deve receber mais do que gasta. Porém, muitas vezes, os empresários não aplicam esta premissa básica. Não sabem efetivamente qual o custo de funcionamento da empresa, quanto se gasta por mês, quanto deve vender para que não se tenha prejuízo, se o investimento vale a pena, quando irá receber o investimento de volta.

Também é importante identificar o público-alvo, quais são os concorrentes, os fornecedores e manter tais informações sempre atualizadas.
O monitoramento sobre a evolução das receitas e despesas, em especial, deve ser constante. Deve estar “”na ponta da língua”" do empresário a fim de nortear todas as atividades da empresa.

Também é sabido que as empresas não devem misturar despesas pessoais dos sócios com as despesas das empresas, porém, este erro é extremamente frequente, terminando por prejudicar a devida aferição dos custos efetivos da empresa. No mais, o planejamento das atividades da empresa sob o aspecto jurídico e especialmente jurídico-tributário é essencial para a boa administração do negócio.O ordenamento jurídico tributário brasileiro caracteriza-se não apenas pela alta carga tributária como também pelo intenso dinamismo, representado por alterações constantes na legislação e nas normas internas das diversas esferas de governo – municipal, estadual e federal.

Verifica-se, de um ano ao outro, alterações profundas na área tributária, com a instituição de novos tributos, alteração de alíquotas, concessão de isenções para determinados produtos e/ou serviços, disponibilização de parcelamentos e benefícios fiscais, informatização de procedimentos e imposição de diferentes obrigações acessórias. E não apenas as regras tributárias alteram-se de forma dinâmica, mas também o perfil de cada empresa, seu âmbito de atuação, produtos, serviços, lucros e suas necessidades como um todo para manter-se diante da competitividade do mercado.

Neste contexto, diante das peculiaridades de cada empresa, planejar a atuação no âmbito tributário é medida da mais absoluta importância.
E quando se fala em planejamento tributário, que não se idealize qualquer tipo de ilegalidade o que, alguns, erroneamente, costumam atribuir a tal termo pois tal medida, de cunho preventivo, nada mais é do que utilizar de forma inteligente as ferramentas e opções disponibilizadas pela própria legislação.

Planejamento tributário, em apertada síntese, é a realização de estudos sobre as características e peculiaridades de cada empresa, comparando-as e adequando-as, se e quando possível, a regimes e procedimentos tributários mais vantajosos. Diante dos dados de cada empresa, pode ser alterado o regime de apuração do imposto de renda (lucro real, lucro presumido), pode-se concluir pela adesão ou desenquadramento do Simples, mudança de aspectos contábeis como a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), de acordo com eventuais mudanças fáticas na produção empresarial, revisão e melhor forma de utilização de créditos e conformação de procedimentos.

Tudo com vistas à utilização inteligente e mais benéfica das ferramentas e medidas previstas na legislação, com a possibilidade de redução e simplificação do passivo e das obrigações tributárias. O planejamento tributário é não apenas recomendável como imprescindível para que as empresas possam destacar-se no competitivo e dinâmico meio empresarial. É certo que nem sempre o empresário dispõe de conhecimentos para realizar a organização e o planejamento necessário à sua atividade. Um bom comportamento empreendedor também abrange ter ciência das suas deficiências buscando quem as supra. Assim, deve-se buscar um profissional qualificado para assessorá-lo nestas atividades e até procurar a ajuda de órgãos de apoio como o Sebrae.

É importante não se iludir, não esperar da sorte, não administrar uma empresa de forma despreparada. Para ser um empreendedor, não basta o sonho. É preciso pontuar todos os aspectos do negócio sob o âmbito administrativo, jurídico e tributário a fim de cercar-se de todos os requisitos para o sucesso do empreendimento.

* Bia

Empresas e Profissionais da Contabilidade em Check diante das Novas Tecnologias

Com a implantação pelo governo brasileiro do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital causou uma verdadeira revolução no que diz respeito à gestão empresarial no Brasil. Ao contrário do que empresários e profissionais reclamam, os impactos do novo sistema não está na carga ou arrecadação tributária, o problema é ainda maior do que se imagina, pois o impacto do sistema se dá exatamente na gestão empresarial, nos processos internos da empresa. O nosso sistema tributário continua o mesmo, não há mudanças na sua estrutura ou até mesmo nas alíquotas, ou criação de novos impostos, o que observamos é um verdadeiro e rigoroso controle das operações econômicas e financeiras como nunca antes se imaginou a necessidade de controle, de mapear e implantar gestão de excelência, a fim de dotar a empresa de segurança e confiabilidade das informações prestadas ao fisco brasileiro. Nesse novo cenário faz-se necessário rever os conceitos, quebrar os paradigmas, adquirir novos conhecimentos, buscar novas soluções, é uma mudança que ocorre a cada 30 ou quarenta anos no Brasil, e considero que ainda que estamos no meio do processo, temos em andamento os projetos, EFD Social – Folha de Pagamento Digital, cujo detalhamento das informações nos mostra bastante complexo, não menos complexo o EFD P/3, controlando todo o processo produtivo de uma industria, obrigando a informar cada etapa da sua produção e dos valores agregados a ela, e para completar tudo isso o BRASIL_ID, controlando todo o transito de mercadorias através de chips, denominado de RFID, monitoramento por radio freqüência. Outro setor duramente atingido por esse processo é o das Empresas de Serviços Contábeis ou os chamados Escritórios de Contabilidade, que ao encontrar a resistência por parte de seus clientes quanto a necessidade de implementar mudanças, recuam no processo de modernização e mudanças dos seus paradigmas, e no final da história ambos poderão sucumbir diante de uma situação e de um sistema que se torna irreversível a cada dia, não adianta resistir porque o mercado é cruel a lei de mercado trará soluções para suprir esse vácuo que temos hoje de profissionais e tecnologia adequada. A discussão mais recente que se apresenta nesse momento é quanto a utilização da chamada CLOUD COMPUTING, computação em nuvens, pelo que nos parece é outro processo irreversível, a engenha de todo esse processo digital implementado pelo governo traz a necessidade de banco de dados unificado, e essa nova tecnologia proporciona essa possibilidade reduzindo custos das empresas no que diz respeito a softwares e hardwares. Muita discussão ainda se trava sobre ela quanto a segurança, o que vem se mostrando bastante confiável. SPED exige, pensar, analisar, conhecer, e, sobretudo ter coragem de mudar. Administradores