Cotação

07/12/2011

Declaração de PIS e Cofins será simplificada Mudança, ainda em estudo, reduzirá o custo das empresas e melhorará a forma de apresentação dos dados à Receita Federal

Célia Froufe e Renata Veríssimo, da Agência Estado
BRASÍLIA - O subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Candido, informou hoje que será simplificada a declaração do PIS e da Cofins. Segundo ele, estão avançados dentro da Receita os estudos para mudar a legislação. "Vamos simplificar a forma de apuração para, no final, ficar com a mesma carga tributária", disse. Candido disse que os estudos ainda serão discutidos em outras áreas do governo. Só depois será enviada uma nova proposta de lei ao Congresso Nacional.
Ele acredita que o envio deve ocorrer em 2012. "É uma legislação muito complexa. Varia de setor para setor. Por isso, estamos elaborando uma legislação que simplifique o pagamento do PIS e da Cofins", disse em entrevista coletiva. Ele explicou que a atual declaração é complexa para as empresas trabalharem e dificulta a fiscalização do governo. O subsecretário disse que a mudança reduzirá o custo das empresas e melhorará a forma de apresentação dos dados à Receita Federal.

Declaração de IR para PJ será extinta a partir de 2014 Objetivo não é reduzir impostos, mas evitar o envio duplicado de dados; Fisco passará a receber todas as informações a partir do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) 06 de dezembro de 2011 | 16h 08

Célia Froufe e Renata Veríssimo, da Agência Estado
BRASÍLIA - Para simplificar o envio de dados e reduzir custo das empresas, a Receita Federal decidiu extinguir oito declarações para Pessoa Jurídica. O fim da obrigação do envio da Declaração de Informações Econômico-Fiscais de Pessoa Jurídica (DIPJ) será a partir da entrega das declarações de 2014 (ano calendário 2013) para as empresas de grande porte que utilizam o sistema de lucro real, como os setores automotivo e da indústria química.

Segundo Candido, o processo terá início pelas empresas que declaram pelo lucro real porque estas precisam apresentar um número maior de informações que as demais, o que eleva o custo para as companhias. Além disso, por ser um número menor, a Receita testará o sistema com menos empresas. "A chance de dar problema é menor", explicou. "O maior problema é no lucro real", disse. As empresas de lucro real, embora em número menor, representam cerca de 80% da arrecadação federal.

A decisão da mudança pela Receita foi feita porque há hoje uma sobreposição de informações. O subsecretário deixou claro que não se trata de reduzir impostos, mas apenas o envio duplicado de dados. "O conjunto de informações continuará o mesmo. Ou já os temos os dados ou eles não são mais necessários para controlar a arrecadação", continuou. A intenção, conforme Candido, é melhorar o ambiente de negócios e do custo Brasil.

Ao extinguir a DIPJ, a Receita passará a receber todas as informações a partir do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Hoje, alguns dados fornecidos pelas companhias já chegam ao governo por meio desse instrumento, como notas fiscais eletrônicas trocadas no atacado, contabilidade digital das pessoas jurídicas e escrituração fiscal digital do IPI, entre outras.

Como o Sped não possui hoje todas as informações necessárias, outras informações serão solicitadas aos contribuintes e passarão a constar nesse sistema. "Migraremos da DIPJ para dentro do ambiente Sped. Não podemos abrir mão de informação sem a garantia de que a obteremos por outro meio", disse Candido. "Queremos simplificar para as empresas, colocar tudo em um só canal", acrescentou. De acordo com ele, caberá à Receita a agregação anual das informações passadas pelas companhias.

A mudança implicará, de acordo com o subsecretário, em impactos na fiscalização. "As informações serão mais ágeis e isso facilita o controle de fiscalização. Não abriremos mão de informação à toa. Só vamos trocar a fonte de informação."

Além da extinção da DIPJ, a Receita anunciará também o fim da obrigação da entrega de Declarações de Informações Fiscais (DIF) para alguns setores específicos. O primeiro será para o segmento de bebidas, que deverá sair esta semana por meio de Instrução Normativa.

Outro documento que também será extinto, conforme adiantou o subsecretário, será o do Imposto Territorial Rural (DITR) relativo aos imóveis imunes ou isentos. Entram neste âmbito os terrenos voltados para a agricultura familiar, por exemplo. "Estamos fechando os demais setores e as informações serão anunciadas ao tempo delas."

01/12/2011

Padarias mudam para crescer


Segmento busca diversificar a oferta de produtos e serviços para enfrentar concorrentes ferozes
As padarias não são mais as mesmas. Para crescer, essas pequenas empresas romperam com o modelo tradicional de negócios e ficaram fortes para concorrer, inclusive, com os supermercados. A estratégia adotada foi ampliar a oferta de produtos e serviços para com isso manter o cliente dentro do ponto de venda. Deu certo. Hoje, o setor orgulha-se de apresentar índices de crescimento acima de 10% ao ano.
E para manter a elevação das receitas, o grande desafio das padarias atualmente é diferenciar cada vez mais os serviços oferecidos aos consumidores, afinal, quando o assunto é panificação, a concorrência é pesada e chega de todos os lados.
Existem 64 mil padarias espalhadas por todo o Brasil, segundo dados coletados pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip). São 12,7 mil apenas no estado de São Paulo. Acrescente a essa conta mais 81 mil supermercados (2,4 mil em São Paulo), afinal, desde o começo da década, esses estabelecimentos oferecem aos consumidores, e em quantidade cada vez maior, bolos, pães, doces e afins.
"A padaria pode ser uma opção muito interessante de investimento. Porém, esse não é um mundo para amadores. É preciso preparo, tempo e interesse para operar um canal complexo e que precisa manter muitos serviços ao mesmo tempo. Caso contrário, as chances de sucesso são pequenas", explica Carlos Perregil, vice-presidente do Sindicado dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sindipan-SP).
Na prática, ele quer dizer que o padeiro de hoje não pode virar as costas para os tradicionais pão com manteiga e café com leite do passado. Contudo, para garantir margens mais polpudas no final do mês, serviços com maior valor agregado podem e devem constar do plano de negócios da empresa.
"O pão ainda é adquirido por 94% das pessoas que entram na padaria. Mas o bufê de café da manhã, lanches e pequenas refeições ao longo do dia são procurados por 49% dos clientes", conta Enzo Donna, diretor da consultoria ECD Food Service.
Luis Alberto Siso sabe muito bem disso. Sócio da panificadora Maria Louca, localizada no bairro do Ipiranga, em São Paulo, o empresário conta que ofertar aos consumidores serviços diversificados e produtos de marca própria foram, justamente, as duas principais estratégias para a configuração do empreendimento, lançado há dois anos.
"Hoje, 70% dos nossos clientes querem consumir aqui dentro mesmo. Eles nos procuram por causa de nossa lanchonete, café da manhã, jantar ou rodízio de sopas. Mas sempre levam alguma coisa para casa. Por isso, oferecemos uma lista de opções que vai de pães e brioches embalados de todos os tipos até massas frescas e molhos", diz Siso.
Três tipos
Atualmente, é possível dividir as padarias em três formatos. O pequeno negócio tem faturamento até R$ 150 mil e conta com no máximo 25 funcionários; os estabelecimentos de médio porte faturam até R$ 300 mil e empregam entre 30 e 50 colaboradores; e existem no mercado as grandes padarias.
Nessa última configuração, os estabelecimentos costumam faturar R$ 2 milhões ou mais e empregar 100 pessoas. Porém, seja qual for o formato, fica a dica: a padaria será saudável se conseguir render margens entre 10% e 20%. "O lucro não está na conveniência, na venda daqueles itens processados por grandes empresas. Está na transformação, naquilo que você prepara e comercializa, como refeições, doces e sucos", afirma o presidente da Abip, Alexandre Pereira.
João Diogo, sócio da Cepan, padaria há 43 anos instalada no bairro paulistano da Vila Zelina, concorda. "Aqui, tirando os refrigerantes e sucos enlatados, a gente fabrica quase 100% do que vende." Até o final da década de 70, entretanto, a Cepan ocupava um espaço de 60 metros quadrados e operava no modelo tradicional.
A mudança ocorreu quando os donos decidiram incrementar o portfólio do negócio. "A gente queria fazer panetone e vender para as empresas darem como brinde de final de ano. Era uma forma de aproveitar uma demanda temporária e ampliar os lucros", lembra Diogo.
A iniciativa deu tão certo que, hoje em dia, a empresa administra a marca Village, uma das principais fabricantes de panetones do Brasil. "A padaria é, acima de tudo, uma indústria. O panificador que souber trabalhar bem essa característica tem um grande negócio em suas mãos", finaliza o empresário.


Veículo: O Estado de S.Paulo

Vendas do setor acumulam alta de 3,92% até outubro

As vendas reais do setor supermercadista em outubro de 2011 cresceram 4,71% em relação a setembro, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado hoje (30) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em entrevista coletiva para a imprensa. Em comparação com outubro de 2010, a alta real foi de 1,46%. No acumulado dos dez meses de 2011, as vendas do setor supermercadista alcançaram alta de 3,92%, na comparação com igual período de 2010. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 8,54% em outubro em relação a outubro de 2010 e alta de 5,16% sobre setembro deste ano. O acumulado nominal, de janeiro a outubro de 2011, chegou a 10,83%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
“As vendas do setor vem se mostrando estável, apesar de ter ocorrido uma ligeira desaceleração em outubro. Para este final de ano, acreditamos que as vendas deverão se manter aquecidas. O governo tem adotado medidas para incentivar o consumo", diz o presidente da Abras, Sussumu Honda.

AbrasMercado: Cesta de 35 produtos de largo consumo cresce 1,15% em outubro
Em outubro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK, apresentou alta de 1,15%, em relação a setembro deste ano. Já na comparação com outubro de 2010, o AbrasMercado apresentou crescimento de 8,11%, passando de R$ 286,70 para R$ 309,95.
Os produtos com as maiores altas em outubro, na comparação com setembro, foram: cebola (5,08%); carne dianteiro (3,98%); e batata (3,18%). Já os produtos com as maiores quedas no último mês foram: tomate (-4,18%); xampu (-2,41%); e biscoito maisena, (-2,09%).

14/11/2011

Entenda a área de compras do seu varejo

A área de Compras é o coração da empresa já que é lá onde todo processo começa. Isto se o seu negócio for da área de Vendas. Não basta garantir um melhor custo e uma melhor margem, mas garantir a sobrevivência do negócio a longo prazo.Portanto é de grande importância saber avaliar o desempenho do setor de Compras. Para começar esse assunto é importante detalhar como se divide o processo de compras, que podemos achar facilmente em literaturas sobre o assunto (Rosenberg 1996 e Kotler 2000) e no dia-a-dia de empresas com a área comercial bem estruturada:

OITO PASSOS PARA UM BOM PROCESSO DE COMPRAS
Indentifique e avalie a necessidade de abastecimento.
Verifique a demanda para saber quanto se deve comprar.
Conheça detalhadamente os produtos a serem comprados, principalmente os itens que demandam maior conhecimento técnico.
Procura de fornecedores em potencial que podem influenciar no processo de compras.
Aguarde as propostas dos fornecedores.
Analise as propostas por diferentes critérios, tais como prazos, quantidades, negociação de preços, entre outros.
Fechada a compra é onde começam as análises operacionais: recebimento, tempo de entrega, fluxo de produtos do fornecedor para o comprador, responsabilidades e outras.
A fase final serve para reavaliar todo o processo em busca de melhorias ou falhas a serem corrigidas. Um fornecedor que não atendeu ao contrato de venda pode ser até eliminado.
A FUNÇÃO DO COMPRADOR
A função do Comprador não se limita no processo de Compras. Uma boa gestão passa necessariamente pela análise detalhada do desempenho dos produtos do setor.A divisão das linhas de produtos mais importantes no negócio, e linhas menos representativas dentro de um setor irá facilitar no momento da divisão do trabalho pelos compradores. Quanto melhor for feita a divisão dos Compradores por Setores, melhor e mais fácil se torna o acompanhamento dos resultados por item, grupos, linhas e setores.
Fazer o gerenciamento de categorias, otimizando assim o sortimento e o espaço de mercadorias na loja, de forma a atrair eficientemente o consumidor. Atentar-se à velocidade de reposição das mercadorias na loja, evitando rupturas. Criar promoções eficientes que tragam o cliente para a loja, sem que isso se torne o ponto principal nas vendas, aumentando o faturamento, porém diminuindo o lucro.Existem alguns processos que facilitam o gerenciamento na área de Compras, mas o principal é atenção e análise, conhecimento completo da área e acompanhamento de resultados. É o que garantirá bons resultados.
Fonte:
Patrícia Portella
Consultora de Varejo – RTC Consultoria

As lições de um ícone do varejo de luxo

Por ALEXIS SWERDLOFF
Hoje em dia, quando Ira Neimark passeia pelo shopping de Westchester, perto de sua casa em Harrison, no Estado de Nova York, faz careta. "Fico chocado com a falta de vendedores no chão das lojas, pela maneira como se vestem e sua falta de cortesia", diz o antigo diretor-presidente da Bergdorf Goodman.
Durante um almoço, enquanto terminava um risoto de cogumelo, Neimark pediu um sorvete de baunilha com calda de chocolate para dividir com uma repórter e explicou que foi justamente a sua devoção ao atendimento ao cliente — e a grande dificuldade atual dos varejistas americanos de conseguir atrair compradores — que o inspiraram a escrever "The Rise of Fashion and Lessons Learned at Bergdorf Goodman "(algo como: "A Ascensão da Moda e as Lições Aprendidas na Bergdorf Goodman", ainda sem tradução no Brasil).

Publicado em outubro nos EUA pela Fairchild Books, o livro oferece parábolas sobre a ascensão de um jovem que não terminou o ensino médio até a presidência executiva da Bergdorf, que ele transformou de "uma loja envelhecida, chata e cara numa loja jovem, empolgante, cara e imponente". Ele lembra suas experiências na loja e o que achou de estilistas como Donna Karan. ("Quando ela tinha um pequeno negócio, o ego também era pequeno — agora ela tem um grande negócio"), as irmãs Fendi ("Sempre buscando o melhor negócio e geralmente encontrando-o") e Michael Kors ("Perfeito para o papel com seu talento e bela aparência").
Se o clima permitir, todo dia o energético Neimark, de 90 anos, joga meia partida de golfe, almoça tranquilamente com a mulher com quem é casado há mais de 60 anos, Jackie, responde a cartas e cuida de vários projetos. "Sempre falamos das pessoas que conhecemos no decorrer dos anos e alguns dos momentos mais divertidos que tivemos; vivenciamos uma época que acho que nunca mais se repetirá". Aqui vão algumas das lições que Neimark aprendeu e a história por trás delas.
1. "Uma das coisas mais importantes de uma carreira é que tipo de primeira impressão você dá aos exeutivos que são cruciais para guiar e decidir seu futuro no mundo dos negócios."
A explicação: Neimark começou a carreira no varejo durante a temporada de fim de ano de 1938, quando foi contratado como porteiro assistente temporário na nova butique masculina da Bonwit Teller, a 721 Club. No primeiro dia, quando os chefões da Bonwit, William M. Holmes e Abraham Schuel, entraram na loja, Neimark os cumprimentou: "Bom dia sr. Holmes. Bom dia sr. Schuel." Eles ficaram tão impressionados que ligaram para o departamento de pessoal e mandaram manter Neimark no emprego depois do Natal.

2. "Os clientes sempre estão buscando algo novo para tornar suas vidas um pouco mais empolgantes, não importa idade ou sexo, em épocas boas e em ruins."
A explicação: Foi durante a temporada francesa de desfiles de 1975 que Neimark, então recém-contratado para a presidência executiva da Bergdorf, viu a coleção Peasant, de Yves Saint Laurent. Ele ficou muito impressionado com ela e, sabendo do burburinho em torno da moda francesa, decidiu que precisava convencer Dior e Givenchy a vender suas criações nos EUA exclusivamente na Bergdorf. Sua esperança era que a forte empolgação criada com a chegada dessas coleções à Bergdorf, mais desfiles impressionantes (ele realizou um desfile de Giorgio Armani no rinque de patinação no gelo do Rockfeller Center e um de Fendi na fonte da praça em frente ao famoso prédio nova-iorquino) atrairiam a imprensa especializada e "impulsionariam os estilistas para a primeira página, carregando a Bergdorf Goodman com eles". Deu certo.

3. "Quando aparecer uma oportunidade de conhecer não apenas a realeza como outras celebridades e executivos de alto nível, é importante usar roupas apropriadas e cumprimentar corretamente para deixar uma boa e duradoura impressão."
A explicação: Neimark e a mulher foram convidados para uma recepção da Guilda Britânica de Moda para apresentar varejistas visitantes à princesa Diana. Antes da visita ele telefonou para Ken Williams, gerente da estimada loja de roupas masculinas Turnbull & Asser, para pedir um conselho sobre o que vestir. Williams insistiu em mandar entregar uma gravata azul-petróleo (uma das cores favoritas da princesa para seu marido) e uma camisa branca no quarto de hotel de Neimark na manhã seguinte. Quando foi apresentada a Neimark na fila de convidados, a princesa comentou: "Neimark, a gravata azul combina com seus olhos".

4. "Aceite sempre as oportunidades de conhecer toda empresa relacionada à sua."
A explicação: Neimark conheceu em 1987 Mohamed Al Fayed, então o novo presidente da loja de departamentos londrina Harrods. Enquanto estava no escritório de Fayed, o presidente da grife italiana Jenny passou para dizer oi. Fayed disse a Neimark "que faturamos muito nesta empresa, e tenho certeza que é muito mais que a Bergdorf Goodman". O presidente da Jenny respondeu que "não, a Bergdorf Goodman fatura muito mais que a Harrods". Fayed aparentemente ficou "enfurecido" e gritou para seu gerente de compras e de mercadoria: "Como é que uma loja minúscula da Quinta Avenida vende mais que a Harrods?" Neimark disse: "Não lembro a resposta deles, mas achei que era uma boa hora para ir embora".

5. "Não há dúvida que em qualquer negócio é imperativo saber o máximo possível sobre seus atuais e possíveis clientes."
A explicação: Neimark defende que a pessoa conquiste o "MBA da vida", em que interage com os clientes para descobrir o que está dando certo e o que está dando errado. Ele compara o uso de grupos de pesquisa qualitativa a "chupar bala com papel".

12/11/2011

Preço dos alimentos perde força e inflação começa a recuar IPCA ficou em 0,43% em outubro; em 12 meses, taxa de inflação foi de 6,97%, a 1ª desaceleração nessa ótica desde agosto de 2010 11 de novembro de 2011 | 9h 05

Daniela Amorim, da Agência Estado

RIO - Após ter tido uma falha no site divulgando antecipadamente parte dos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro, o IBGE informou nesta sexta-feira que a inflação oficial acumulou alta de 5,43% no ano.

A taxa de inflação acumulada nos 12 meses encerrados em outubro enfim deu uma trégua, desacelerando de 7,31% em setembro para 6,97% em outubro. O índice mensal ficou em 0,43%.

"Essa é a primeira desaceleração na ótica de 12 meses desde agosto de 2010", disse Eulina Nunes, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional.

Outubro

Também contribuiu para a alta de 0,43% do IPCA em outubro o resultado menor para os alimentos em outubro, de 0,56% ante 0,64% em setembro. Essa diminuição causou impacto de 0,13 ponto porcentual no indicador cheio, abaixo do 0,15 do mês anterior. Entre os principais produtos que contribuíram para este comportamento, destacam-se leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%).

As passagens aéreas tiveram variação menos acelerada em outubro ante setembro, mas continuaram a exercer o principal impacto no IPCA no mês passado, com 0,06 ponto porcentual. O grupo transportes subiu 0,48% em outubro, ante 0,78% em setembro, segundo o IBGE.

Para viagens em outubro, os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens em setembro, quando a alta chegou a 23,40%. O resultado do grupo foi influenciado também pelos combustíveis (de 0,69% para 0,10%), com o preço do litro do etanol indo dos 3,01% de setembro para uma queda de 0,36%, enquanto o litro da gasolina apresentou variação bem menor, indo de 0,51% para 0,17%.

As despesas com habitação também subiram menos: 0,62% ante 0,71% em setembro. Taxa de água e esgoto passou de 1,19% para 0,86%, aluguel, de 0,92% para 0,80%, e energia elétrica, de 0,55% para 0,40%.

O item empregados domésticos, cuja variação havia atingido 1,00% em setembro, reduziu para 0,10% em outubro dentro do grupo despesas pessoais, que subiu 0,22% ante 0,53% no mês anterior. Já os artigos de vestuário avançaram 0,74% em outubro, ligeiramente abaixo do 0,80% de setembro.

Regiões

Porto Alegre teve a maior inflação entre os 11 locais pesquisados pelo IBGE. A alta de 0,98% foi influenciada, principalmente, pelo aumento de 1,16% na tarifa de energia elétrica. As tarifas foram reajustadas em 7,60% a partir de 26 de outubro na região. Além disso, houve pressão de aumento em condomínio (4,46%) e gasolina (4,64%).

A menor variação foi a de Salvador (0,00%), que teve estabilidade devido à queda de 0,22% no grupo Alimentação e Bebidas. O IPCA ficou em 0,67% em Brasília, 0,53% em Curitiba, 0,51% em Belo Horizonte, 0,46% em Fortaleza, 0,43% no Rio de Janeiro, 0,38% em São Paulo, 0,31% em Goiânia, 0,17% em Belém e 0,05% no Recife.

Vazamento

O IBGE foi informado sobre o vazamento das informações sobre o IPCA de outubro, INCC de outubro e emprego industrial de setembro, que seriam divulgadas na manhã de hoje, às 17h38 de ontem. Segundo a direção do centro de Documentação e Disseminação de Informações, um jornalista percebeu o erro e alertou o instituto.

O problema foi causado por uma falha no sistema do banco de dados do IBGE, que passou por uma mudança entre abril e maio deste ano. O sistema permitiu vazamento dos títulos dos releases das três divulgações, porém, a íntegra e os resumos dos textos foram preservados.

A alteração no sistema pode também ter deixado alguns dados de divulgações disponíveis para consulta ao longo de quatro meses. Durante a mudança no sistema de divulgação dos dados, ficou "esquecida" no site do IBGE uma gaveta chamada RSS, onde eram armazenados os releases das divulgações do dia seguinte.

O IBGE informou que recebeu os releases às 17h10 de ontem, e que levou até 20 minutos para retirar os textos do ar, o que teria ocorrido até 17h58.

Desde junho, a gaveta onde ficavam armazenados os releases com os resultados das pesquisas estruturais e conjunturais foi visitada por 1.200 pessoas. Durante o dia de ontem, quando houve informação do vazamento dos dados do IPCA, foram registradas 20 visitas.

"Eu não entendo isso como vazamento, mas sim, a informação estava disponível a partir do momento em que ela era publicada. O arquivo estava disponível para quem quisesse consultar, seja às 17 horas, 17h30 ou 18 horas", disse Ian Nunes, gerente do Centro de Documentação e Disseminação de Informações.

10/11/2011

Rede americana adota FLV no centro da loja. E não é por acaso. Por Redação SM - 19/09/2011

Rede norte-americana com cerca de 100 lojas no Arizona, Texas, Colorado e Califórnia, a Sprouts Farmers Market tem um layout de loja que favorece muito a seção de hortifrútis. Ela fica em uma área bastante nobre de seus supermercados: ocupa literalmente o centro das lojas. E, por uma razão bastante simples. Dali o consumidor é jogado para os demais departamentos. A escolha do FLV (Fruta, Legumes e Verduras) para essa localização se justifica pelo fato de que o setor é campeão de vendas, a exemplo do que normalmente ocorre nos estabelecimentos voltados à compra de reposição.

Quem frequenta a loja de Culver City, localizada na Califórnia, no condado de Los Angeles, pode observar bem essa característica. Inaugurada em junho do ano passado, a filial possui cerca de 1.700 metros quadrados de área de vendas e comercializa aproximadamente 40 mil itens. Suas vendas mensais chegam a US$ 400 mil. Para definir o mix dessa unidade, foi observado o perfil da clientela, bastante diversificado. A partir disso, foram incluídos alguns produtos, como os alimentos naturais. Segundo Doug Sanders, presidente da rede, declarou em reportagem publicada na revista Progressive Grocer, não havia nenhuma loja nos arredores que vendia esse tipo de alimento.

Outra característica do layout é a possibilidade de enxergar toda a loja de qualquer lugar da área de vendas. De todos os cantos, por exemplo, o consumidor visualiza a seção de açougue. Os lácteos são outro departamento fácil de encontrar quando se está percorrendo o supermercado. Nessa área, observa-se a presença de um celeiro, que faz parte da comunicação visual da loja cujo conceito é de remeter a uma fazenda.

Hortifrútis
Localizada na área central do supermercado, a seção responde por 20% a 30% das vendas. A estratégia para esse departamento é unir preço baixo, variedade e serviços. O sortimento do FLV conta com cerca de 200 a 250 itens. Desse total, 70 são orgânicos, adquiridos preferencialmente de produtores locais. Nessas versões, a Sprout procura aplicar uma margem menor ao preço de vendas para elevar o volume, compensando a redução no percentual de lucro.No hortifrútis, o cliente pode experimentar qualquer produto. Basta apenas pedir a um funcionário. A orientação é cortar qualquer fruta que o consumidor queira. Para isso, a rede mantém da abertura da filial até o fechamento da loja um colaborador capaz de responder qualquer dúvida sobre os produtos vendidos na seção.

As frutas, legumes e verduras são entregues pelos fornecedores seis vezes na semana. Há planos de inaugurar um depósito para estocar esses produtos, o que permitirá realizar melhores negociações em função do aumento do volume de compras.

Sortimento diferente
Responsável por 15% das vendas da loja de Culver City, o açougue tem um sortimento amplo que inclui, por exemplo, carne de frango orgânica. O setor funciona no sistema de serviço, pelo qual o cliente pede para cortar na hora o seu pedido. Para a rede, trata-se de uma seção que também atrai público para a loja.

Também se destaca no Sprout a área de alimentos a granel. Nela, são oferecidos cerca de 200 itens, incluindo castanha, frutas, doces e grãos. A seção, que não é muito comum entre os concorrentes da rede, representa mais de 12% das vendas. Nesse departamento, também é possível o cliente experimentar qualquer produto que deseje antes de comprar
A loja conta ainda com uma seção de vitaminas. São cerca de 7 mil SKUs à base de ingredientes naturais que respondem por 10% das vendas, embora em outras lojas da rede essa participação chegue a 20%. A unidade não vende vitaminas sintéticas e recebe os produtos de volta se o cliente achar que não fez efeito.

Outra curiosidade é que, enquanto outros supermercados reabastecem as prateleiras à noite, a Sprout faz isso durante o dia. O objetivo é ter sempre o que o cliente procura.
Fonte: Progressive Grocer com adaptação de Redação SM

08/11/2011

Carrefour faz alerta de lucro após fracasso de fusão no Brasil

MARK POTTER E LEILA ABBOUD - REUTERS

O Carrefour emitiu um quarto alerta de lucro em um ano nesta quarta-feira depois que um plano para aumentar preços não teve sucesso e uma potencial fusão no Brasil fracassou, pelo menos por ora.



As ações do grupo varejista francês caíram ao menor nível em dois anos depois que a empresa afirmou que em relatório de vendas de segundo trimestre que espera que o lucro operacional do primeiro semestre caia 23 por cento. A empresa também reconheceu que cometeu um erro ao ter aumentado preços no início do ano, antes de alguns rivais.


"Este é claramente outro alerta de lucro, o segundo em um mês. "Fique longe da ação", disse um operador baseado em Paris.


A mais recente decepção vai adicionar mais pressão sobre o presidente-executivo, Lars Olofsson, cujo ambicioso plano de transformação do Carrefour, lançado em 2009, está obtendo poucos progressos.


As ações do Carrefour acumula queda de 44 por cento desde setembro do ano passado, mas o sueco parece ter apoio do importante acionistas do grupo, a Blue Capital, uma aliança entre o bilionário do setor de luxo Bernard Arnault com a norte-americana Colony Capital. No mês passado, o Carrefour afirmou que tornaria Olofsson presidente do conselho de administração da empresa, além do posto de presidente-executivo.


A companhia prometeu se concentrar em manter preços baixos, enquanto contém gastos com promoções e programas de fidelidade.


"O estimativa de resultado do primeiro semestre de hoje é menor que nossas estimativas e implica que o progresso de 13,3 por cento no segundo semestre (de modo a elevar o lucro anual) parece agora muito esticado em nossa avaliação", disse o analista Andrew Kasoulis, do Credit Suisse.


As ações do Carrefour foram atingidas duramente na terça-feira, depois que o empresario Abilio Diniz abandonou o plano que tinha de unir o grupo Pão de Açúcar com as operações brasileiras do Carrefour. A desistência ocorreu depois que o BNDES oficializou saída da operação em meio à forte oposição do sócio de Diniz no Pão de Açúcar, a rede francesa Casino.

06/11/2011

APAS lança o Guia da Loja Verde


A Associação Paulista de Supermercados (APAS), engajada na conscientização da população e seus associados quanto aos cuidados com o meio ambiente, lançou nesta sexta-feira (4 de novembro) o Guia da Loja Verde, uma obra de referência para o setor supermercadista, que promove a sustentabilidade em todas as etapas. O presidente da APAS João Galassi, acompanhado do diretor de Sustentabilidade João Sanzovo, do vice-diretor de Responsabilidade Ambiental Antônio Gandra, da Diretoria da entidade e de convidados reuniram-se no Royal Palm Plaza Hotel, em Campinas, interior de São Paulo, para o lançamento da publicação.

O Guia é uma publicação inédita que dá continuidade às ações iniciadas com a Campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, pela substituição das sacolas descartáveis por reutilizáveis. Traz práticas e dicas sustentáveis, abordando temas como economia de água e energia, coleta seletiva de lixo e escolha de materiais mais ecológicos. Todas essas ações resultam em redução de custos, retorno financeiro, valorização da marca, criação de novos relacionamentos comerciais e conscientização.

“A conjuntura de um mundo em constante transformação e a economia globalizada requer uma nova filosofia de negócios, que leve em conta as abordagens econômica, ambiental e social”, diz o presidente da APAS, João Galassi. Para ele, a sustentabilidade deve estar integrada ao planejamento estratégico das organizações, como forma de criar valor para consumidores, fornecedores, acionistas e colaboradores.

O Guia da Loja Verde exigiu o empenho de uma grande equipe de trabalho, incluindo o presidente João Galassi, o diretor de Sustentabilidade João Sanzovo, o vice-diretor de Responsabilidade Ambiental Antonio Gandra, executivos de supermercados que auxiliaram com informações, consultores especializados em gestão ambiental e colaboradores da APAS. O objetivo da publicação é desmistificar o tema e mostrar como é fácil adotar melhorias para promover a economia. Ele ajudará a propagar ações de sustentabilidade de forma objetiva, auxiliando o dia a dia de diretores e gerentes das empresas do setor.

Alguns exemplos citados no Guia são o uso de matérias-primas de origem renovável na construção ou reforma da loja; a adequação dos equipamentos de refrigeração para o consumo de menos energia; o reaproveitamento da água de chuva; o estímulo à coleta seletiva e a reciclagem de resíduos sólidos.

Resíduos sólidos

Um grande desafio do setor é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada em 2010, que estabelece a responsabilidade de todos por tudo o que é produzido, consumido e descartado. A APAS se destaca neste cenário, dando apoio aos associados para que melhorem suas práticas e orientem o consumidor a repensar seus hábitos. Por sua grande representatividade, sendo responsável pelo abastecimento de 85% da população, os supermercados contribuem efetivamente na conscientização de seus clientes para os problemas ambientais derivados dos padrões de consumo.

Lei das sacolas plásticas é discutida na Apas


A Associação Paulista de Supermercados (Apas) promoveu, na sexta-feira da semana passada, em São Paulo, uma reunião para discutir as parcerias e campanhas a serem adotadas nos municípios paulistas onde a lei que proíbe o uso de sacolas plásticas nos supermercados tiver sido regulamentada.

Participaram do encontro os diretores Carlos Ely (Relações Institucionais APAS), do Walmart Brasil; Edivaldo Bronzeri (Convênios e Oportunidades APAS); Palimércio de Luccas (Regionais e Distritais APAS); o vice-diretor Antonio Gandra (Responsabilidade Ambiental APAS); Márcio Milan, Paulo Pompílio, Thatiana Zukas e Carolina Dantas (Grupo Pão de Açúcar); e Gerson Cordeiro Júnior e Daniel Charleaux Roque (Grupo Carrefour).

Na ocasião, decidiu-se que a regulamentação da lei das sacolas será discutida em novembro junto às Prefeituras de São Vicente, Santos e Cubatão, envolvendo as associações comerciais e secretarias municipais do Meio Ambiente e Educação. O objetivo é mostrar a importância de se desenvolver campanhas de conscientização junto à população e alunos da rede pública de ensino sobre o uso consciente de sacolas e a adoção de alternativas, como embalagens biodegradáveis ou retornáveis. A cidade de Jundiaí, cujo projeto-piloto inédito no País aboliu o uso das sacolas tradicionais em 31 de agosto deste ano, foi citada como exemplo de sucesso a ser adotado nos demais municípios.

Vendas no varejo brasileiro têm 1a queda desde abril


REUTERS
As vendas no varejo brasileiro registraram em agosto a primeira queda mensal desde abril, no segundo resultado negativo do ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. as vendas avançaram 6,2 por cento. O recuo foi de 0,4 por cento em agosto sobre julho. EM relação a igual mês do ano passado, O dado mensal indica uma desaceleração do setor e interrompe um trimestre seguido de crescimento, segundo o IBGE. Analistas ouvidos pela Reuters previam queda mês a mês de 0,05 por cento --com faixa de respostas de recuo de 0,70 a alta de 0,30 por cento-- e avanço anual de 7 por cento. Em relação a julho, apenas dois dos 10 setores pesquisados tiveram aumento de vendas --Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e Livros, jornais, revistas e papelaria. As principais quedas foram de Veículos e motos, partes e peças (-4,6 por cento), Material de construção (-2 por cento); e Tecidos, vestuário e calçados (-2,8 por cento). Na comparação anual, todos os setores mostraram crescimento, destacando-se Móveis e eletrodomésticos e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. O IBGE acrescentou que a receita nominal do comércio teve variação positiva de 0,3 por cento mês a mês e alta ano a ano de 12,3 por cento. No ano até agosto, as vendas do setor acumularam expansão de 7,2 por cento e a receita, de 12,3 por cento.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Aviso para varejo sobre lei antiálcool está na internet




SOLANGE SPIGLIATTI - Agência Estado

Os comerciantes de São Paulo já podem baixar pela internet o aviso obrigatório sobre a nova lei antiálcool que proíbe a venda, oferta, fornecimento, entrega e permissão de consumo de bebida alcoólica a menores de 18 anos. Donos de bares, restaurantes, padarias, supermercados, lojas de conveniência e outros estabelecimentos do Estado podem fazê-lo no site www.alcoolparamenoreseproibido.sp.gov.br. O portal também vai disponibilizar, a partir de 19 de novembro, informações sobre os malefícios do álcool para a saúde e os canais de denúncia.Os avisos devem seguir o modelo disponível na seção de download do portal. A lei exige que os avisos sejam afixados nos estabelecimentos em locais de ampla visibilidade e em número suficiente, em todos os seus ambientes. O adesivo deverá ter no mínimo 25 centímetros de largura por 20 centímetros de altura e conter a advertência "A bebida alcoólica pode causar dependência química e, em excesso, provoca graves males à saúde". Em todos os casos, as cores e proporções dos modelos deverão ser mantidas.A multa para o estabelecimento que não tiver os avisos de proibição afixados e com visibilidade adequada pode variar de R$ 1.745 a R$ 26.175, conforme a gravidade da infração e a condição econômica de cada estabelecimento. O valor será dobrado em caso de reincidência. O Estado de São Paulo terá 500 agentes especialmente treinados para garantir o cumprimento da nova lei. Serão 200 fiscais na Capital e outros 300 na região metropolitana, no interior e litoral. As blitze educativas já estão sendo realizadas e a fiscalização com aplicação das penalidades previstas começa em 19 de novembro.

01/09/2011

Carrefour fecha cinco lojas de hipermercados Por Redação SM - 31/08/2011



O Carrefour, que recentemente foi alvo de proposta de fusão com o Grupo Pão de Açúcar, fechou segunda-feira, dia 29/08, cinco lojas de hipermercados – duas na cidade de São Paulo, nos bairros do Ipiranga e Morumbi – e três em Brasília (DF), Uberaba (MG) e Vitória (ES).

As unidades foram desativadas de forma definitiva. Em nota, a empresa informa que "o Carrefour Brasil vem realizando um amplo processo de reestruturação de suas operações. Essas mudanças na rede estão alinhadas com o redesenho do modelo de negócio iniciado em 2010". A reestruturação também envolve a reforma de 20 hipermercados e a abertura de 17 unidades do Atacadão. Algumas unidades de grande superfície, aliás, já vêm sendo convertidas na bandeira de atacarejo do grupo, a exemplo das de Novo Hamburgo (RS) e de Franca (SP).

Os funcionários das lojas fechadas devem ser transferidos para outros pontos da rede, mas não há garantia de que todos serão aproveitados, segundo a varejista. Pelas contas do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, cerca de 600 pessoas trabalhavam nas duas lojas da capital paulista. Entre julho e início de agosto, o Carrefour demitiu 410 pessoas em São Paulo, segundo o mesmo sindicato. Entre maio e a primeira semana de agosto, foram 808 pessoas.
Fonte: Folha de São Paulo e Valor Econômico

30/08/2011

Não Perca Aulas de Contabilidade


Resgatando o Passado



Editado por Márcio Silva Martins
Responsavel pelo Blog Msmartinsconsultorianovarejo


Ouve-se falar muito de mudanças dentro do varejo,sim tudo isso leva as pessoas se adaptarem nos novos tempos,mudanças tanto comportamental dentro das empresas como operacional,antigamente se falava que o melhor dos Encarregados são aquelas pessoas compromissadas,com a empresa pega peso e forte ,logo esta pessoa passava de Encarregado a Gerente,hoje com todas as mudanças o mercado pede pessoas mais qualificadas,pessoas que sabem pelo menos o básico de uma gestão, ficou mais difícil ensinar,como antigamente .Hoje o mercado pede mais para seus Gestores,com tudo isso esquecemos do passado onde o mais importante era o cliente, tudo voltado para o cliente atendimento cara a cara ,hoje o s Gerentes estão cada vez mais distante de seus clientes acredito que para um aumento de vendas,precisamos resgatar o velho principio o atendimento, então aumentar uma venda e uma conseqüência de um bom trabalho no chão de loja

Falta de motivação no trabalho atinge 31%




Regina Abrão, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Levantamento da consultoria de gestão de negócios Hay Group concluído neste mês revela que 31% dos funcionários estão acomodados no emprego. O estudo, que define esses profissionais como "inefetivos", foi feito com 261 mil trabalhadores de 85 empresas de todos os setores - indústrias de base e de transformação, serviços, setor público e terceiro setor. No levamento de agosto de 2010, o porcentual de "inefetivos" era de 33% num universo de 154 mil colaboradores de 41 empresas.

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Daniel Teixeira/AE
Ao ver que sua empolgação diminuía, Elaine fez cursos e deixou sua bem sucedida carreira para atuar no 3º setor
Lilian Graziano, professora de gestão de pessoas da Trevisan Escola de Negócios, identifica esses colaboradores como aqueles que vão à empresa e fazem apenas o suficiente para continuar empregados. Não ousam, não inovam. No estudo da Hay Group são apontados como trabalhadores que entregam menos do que podem, não se sentem engajados com a empresa e acham que não dispõem de suporte necessário para desenvolver suas atividades. Esse tipo de trabalhador costuma permanecer na organização porque acha o salário adequado e gosta dos colegas.

O especialista em desenvolvimento humano Eduardo Shinyashiki adota uma definição curiosa para o comportamento. Para ele, esses profissionais vivem uma "aposentadoria mental", pois, mesmo com responsabilidades, não têm sonho de crescimento nem investem na formação ou qualificação. Ele elaborou um teste para quem deseja verificar se está passando por esse processo.

Frustrados. Antes da acomodação, no entanto, esses profissionais enfrentam a frustração. O levantamento mostra que 14% dos funcionários se sentem frustrados, ou seja, consideram-se altamente engajados com a empresa, mas entendem que não têm suporte para ser mais produtivos. "Normalmente, esse estágio antecede a acomodação", diz Caroline Marcon, gerente da área de pesquisas corporativas da Hay Group.

O engajamento na organização passa pelo comprometimento do colaborador com a empresa e esforços direcionados ao trabalho. Quanto ao suporte, esses trabalhadores acreditam que a empresa não oferece meios adequados, que vão desde instrumentais a treinamento, para a realização das atividades.

A desmotivação é apontada por especialistas como o gatilho que empurra o profissional para a acomodação, detectada em todas as áreas, níveis hierárquicos e idades. Em muitos casos, a organização não oferece possibilidades de crescimento. E o retorno, inclusive financeiro, não é o esperado pelo funcionário, que começa a ficar desestimulado.

Esse estágio pode ser atingido quando o trabalhador tem de quatro a cinco anos de empresa. "O funcionário que se acomoda na empresa tende também a se acomodar na carreira", alerta Lilian. Ela diz que esse profissional não "olha para fora", não se qualifica e, se é demitido, fica inseguro.

Ao identificar um profissional acomodado, o gestor tem como reverter a situação. "Deve, por exemplo, propor mudança de área", diz Caroline. A empresa também pode contribuir por meio de algumas ações, como comunicar com transparência os rumos do negócio, passar visão otimista à equipe e oferecer autonomia aos funcionários.

A solução, porém, está nas mãos do profissional. Jogar a culpa e a responsabilidade na empresa não é a melhor saída. Lilian ressalta que o trabalhador precisa primeiro se perguntar o que pode fazer para mudar o quadro. Ele deve verificar se está defasado ou se precisa de capacitação.

Elaine Smith, de 37 anos, é um exemplo de profissional que está longe da acomodação. Formada em administração pela Universidade Mackenzie, fez MBA em finanças pela FEA-USP e trabalhou por 19 anos no mercado financeiro, onde construiu carreira sólida. Começou como estagiária e chegou a diretora executiva. "Toda minha carreira foi planejada", diz Elaine, que morou e trabalhou em Nova York de 2000 a 2003. Ela conta que, na volta ao País, as diferenças sociais chamaram sua atenção.

A partir daí, nasceu seu interesse pelo terceiro setor. Ao mesmo tempo, começou a notar que sua motivação no trabalho diminuia. Resolveu, então, fazer cursos e no início deste ano trocou o mercado financeiro por uma ONG, que tem seis anos e atua na conscientização de jovens da elite sobre as questões sociais. "Quero crescer com a ONG."

Brasileiro pode ter de pagar mais por pãozinho A partir de setembro, produto deve subir por causa do aumento do trigo 29 de agosto de 2011 | 23h 00





De janeiro a julho, o preço do pão francês acumula alta de 1,49%. No entanto, nos 12 meses encerrados em julho, o pãozinho já ficou 9% mais caro, por causa da expressiva alta do trigo no fim do ano passado. Na avaliação de Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, um dos maiores da América Latina, o preço do trigo no mercado internacional já deve aumentar a partir de setembro.

O executivo, que atribui o movimento à demanda forte e à queda de produtividade em países como Estados Unidos e Canadá, calcula que um aumento de 20% no trigo se traduza em alta de 15% na farinha, e um encarecimento de, no mínimo, 4% do pão francês. "A oferta está muito estreita em relação à demanda e o milho também está muito caro. Quando o milho sobe, o trigo vai junto, porque é seu substituto na ração animal", explicou Pih.

No levantamento sobre o custo da cesta básica feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o pão francês tem peso de 0,93%. E, de janeiro a julho, acumulou alta de 3,93%. O aumento nos preços das bolachas e biscoitos foi de 3,11%, enquanto o de massas secas foi de 0,92%.

"Qualquer oferta de matéria-prima que caia aumenta o preço", afirmou Cornélia Nogueira, coordenadora de Pesquisa de Preços do Dieese. A safra de trigo teve rendimento e qualidade prejudicados pelo clima, tanto no sul do Brasil quanto em países fornecedores importantes, como Argentina e Paraguai. Segundo o IBGE, a safra brasileira deve ser 14,8% menor que a de 2010.

O volume esperado é de 5,145 milhões de toneladas, quase 900 mil toneladas a menos. A área a ser colhida também teve redução, de 4,2%, e a produtividade deve cair 5,6%. Como resultado, o País terá de importar mais trigo, para atender a uma expectativa de 10,422 milhões de toneladas de consumo interno. A queda já causou recuo de 1,8% na produção de derivados do trigo pela agroindústria no primeiro semestre do ano.

29/08/2011

TREINAR É PRECISO

Seg, 29 de Agosto de 2011 15:47 Escrito por Ticiana



Num momento em que o varejo marca uma impressionante expansão, um importante personagem vem à tona: qualificação. Nos cargos de alto escalão observa-se uma enorme dança das cadeiras, com executivos vindos de outros setores para suprir a falta de mão de obra. Mas nos postos de chão de loja a história é diferente. Sendo o maior empregador, o varejo acaba condensando um contingente de pessoas que demandam treinamento, e se o treinamento técnico é premissa pelo menos nas grandes empresas, o comportamental é visto ainda como “detalhe”.
E é justamente ele que dará a correta formação para os funcionários que atuam na linha de frente, cara a cara com o consumidor. “Há seis anos montamos treinamentos comportamentais específicos para o varejo e o interesse só aumenta”, observa Andréa Medina, diretora e fundadora da Sunrise Consultoria, há dez anos no mercado.

Na visão de Andréa, as principais necessidades do varejo são comunicação entre equipes, relacionamento com clientes e perfil de liderança. “Os novos funcionários costumam receber treinamento técnico, mas o aperfeiçoamento em relação a como eles devem atender o cliente é tão importante quanto e é negligenciado”, diz ela que já flagrou verdadeiras gafes, por meio da divisão de cliente secreto.

“Percebemos que é dissonante o discurso da prática”, diz ela referindo-se ao que os chefes pregam e o que acontece na prática dentro da loja. “Antes de montarmos um treinamento para uma loja utilizamos um cliente secreto para vivenciar a experiência de compra nela e em suas concorrentes, e checar onde estão os maiores deslizes e estes normalmente estão em regras básicas do trato com as pessoas”, argumenta.

De olho no segmento do pequeno e médio varejo, a empresa lançou nova modalidade de treinamento rápida e de baixo custo. Nem é preciso deixar a loja, e as sessões duram de uma a duas horas. Um desses treinamentos ocorreu durante um domingo numa loja do D&D Shopping. “O varejo é muito dinâmico, na maioria das vezes não dá para deslocar a equipe por um dia inteiro”, comenta.

Andrea lembra que adotar um manual de procedimentos, com informações básicas dos processos da loja também ajudam padronizar processos, integrar um novo funcionário e até mesmo a trazer harmonia ao ambiente de trabalho. “São pequenos detalhes que fazem a diferença e impactam positivamente na percepção do consumidor”, revela Andrea que brinca: “antes, ouvíamos de nossos clientes que eles queriam superar as expectativas de seus clientes, mais isso virou clichê. Hoje todos querem ser extraordinários”.

Além dessa importante conseqüência que é impactar positivamente na percepção que o consumidor carrega de um bom atendimento na loja, o treinamento traz mais duas: maior motivação e menor rotatividade. Dois motores valiosos para a operação de qualquer loja.

Video Motivacional









Vendas do varejo devem subir 6,9% em agosto

Para setembro a projeção de crescimento é de 6,5%, já para outubro a alta estimada nas vendas é de 6,8%. Os dados são do Índice Antecedente de Vendas, estudo realizado mensalmente pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo). Todas as comparações são com o mesmo período do ano passado.
O levantamento é realizado com as empresas associadas à entidade, que fazem parte de diversos segmentos do setor varejista. O índice é calculado a partir dos resultados reportados pelas empresas e também das suas projeções para o futuro. As respostas são ponderadas de acordo com o porte de cada companhia.
Matéria da edição: AGOSTO: Top Five